encomendado por Dani Scalon
Desde menino os relógios eram um mistério para ele, que passava horas tentando apreender o segredo do tempo observando os ponteiros que aparentemente estavam sempre inertes, mas mudavam de número quando não se estava olhando: o que era o tempo afinal? Por que às vezes tinha a sensação de que ele não existia? Seria o tempo escravo dos relógios?
Foi aí que começou o encantamento.
Cresceu fascinado por aquelas máquinas e começou a destruí-los na esperança de libertar o tempo, nascendo a idéia de que quem controlasse os relógios teria o poder também sobre o tempo. Pouco a pouco foi se familiarizando com os mecanismos, os formatos e até a História dos relógios o fascinava. Sua paixão maior era a delicadeza dos relógios pequenos.
Porém era muito novo ainda quando começou o tremor de suas mãos. Mesmo já dominando todos os detalhes da estrutura agora as peças escapavam-lhe lépidas. Desesperado foi buscar a cura daquele tremor e descobriu que era apenas o começo, estava com uma doença degenerativa que lhe tiraria a vida antes do tempo.
Se antes queria libertar o tempo agora nutria uma forte revolta, sentiu-se traído e empenhou seus conhecimentos para fazer o esboço de um relógio perfeito, que conseguiu desenhar com a ajuda de outras mãos e multiplicar, criando a maior fábrica de relógios de seu reino. Todos os cidadãos tinham um de seus produtos que já carregavam o germe de sua grande vingança: Na mesma noite que morreu, já envelhecido e incapacitado apesar de tão jovem, nem precisou de um último gesto para desencadear a revolução dos relógios.
Foi aí que começou o encantamento.
Cresceu fascinado por aquelas máquinas e começou a destruí-los na esperança de libertar o tempo, nascendo a idéia de que quem controlasse os relógios teria o poder também sobre o tempo. Pouco a pouco foi se familiarizando com os mecanismos, os formatos e até a História dos relógios o fascinava. Sua paixão maior era a delicadeza dos relógios pequenos.
Porém era muito novo ainda quando começou o tremor de suas mãos. Mesmo já dominando todos os detalhes da estrutura agora as peças escapavam-lhe lépidas. Desesperado foi buscar a cura daquele tremor e descobriu que era apenas o começo, estava com uma doença degenerativa que lhe tiraria a vida antes do tempo.
Se antes queria libertar o tempo agora nutria uma forte revolta, sentiu-se traído e empenhou seus conhecimentos para fazer o esboço de um relógio perfeito, que conseguiu desenhar com a ajuda de outras mãos e multiplicar, criando a maior fábrica de relógios de seu reino. Todos os cidadãos tinham um de seus produtos que já carregavam o germe de sua grande vingança: Na mesma noite que morreu, já envelhecido e incapacitado apesar de tão jovem, nem precisou de um último gesto para desencadear a revolução dos relógios.
3 comentários:
Muito sensível!
Deixa claro que o tempo existe.
Mas ainda assim, para o que ele serve?
É sempre muito bom passar por aqui!!!!!
Beijos,
Oi Celsinhoooooooo!!! Que legal o conto! Adorei! Na verdade, a minha idéia surgiu de uma história real. Adorei o seu final da vingança dos relógios hehehe!!!
um super beijo e obrigada pelo conto!
Dani Scalon.
vontade que me deu de quebrar o relógio pra libertar o tempo....
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