sexta-feira, 18 de julho de 2008

A eterna angústia urbana


Vejam como este trecho de ‘O Idiota’ de Dostoievski, de 1867, parece ter sido escrito por um cidadão da paulicéia atual:

“Eu não conseguia suportar aquela gente naquele corre-corre, naquela agitação, eternamente preocupada, lúgubre e alarmada, que passava ao meu lado no vaivém pelas calçadas. Por que aquela eterna tristeza, aquele eterno alarme e agitação, aquela raiva lúgubre (porque essa gente é má, má, má!)? De quem é a culpa se eles são infelizes e não sabem viver?"


E por falar em corre-corre a correria desta semana por causa do workshop me impediu de dedicar ao blog, mas há um fruto de um dos exercícios realizados que pretendo desenvolver em conto pra vocês.

Prometo, sem delongas, este texto publicado até domingo!


2 comentários:

Anônimo disse...

i'm also into those things. care to give some advice?

Maria Cláudia S. Lopes disse...

tem homenagem pra v no meu blog
bju