domingo, 2 de dezembro de 2007

Um sonho


No sonho que tive ia com uma amiga para uma casa de morte.
Havia apenas uma regra: nenhum além de nós dois podia sair com vida de lá. Havia sangue no chão e eu percebi nela a melancolia de quem quer suicidar... então encontramos um conhecido. Ele estava sorridente e tentava me matar enquanto escorregávamos nas poças coaguladas. Eu não tinha coragem, mas tinha que matá-lo! Atacava-o com um taco de beisebol enquanto ele apenas me fitava, ainda sorrindo, sem sofrer qualquer abalo dos golpes.
Acordei antes de efetivar o crime.


Como já disse Nietsche... quando sonhamos todos nós somos artistas perfeitos, portanto, aqui compartilho as imagens perfeitas deste artesão onírico que molda sua obra anônima com a matéria prima essencial de nossos sentimentos mais inocentes.

(ilustrando: um pesadelo de Fuseli)


Ontem uma peça que recomendo a todos: "Divinas Palavras", o melhor elenco dos Satyros numa montagem maravilhosa e perturbadora. Nesta imagem... Ângela Barros... e de nada valem as minhas palavras... só assistindo.



Um comentário:

Anônimo disse...

Qdo sonhamos somos artistas...e nossos espíritos são livres...
bjuus