Ainda com a cabeça perdida nas sensações de Pina Bausch. Café Müller. Não acredito que tive a oportunidade de assistir essa pérola (acho que nenhuma de nossas palavras portuguesas traduz a expressão inglesa masterpiece), ainda no dia seguinte eu lembrava das cadeiras voando e da música de Purcell... não parecia verdade. E nem a Pina faltou, porque era possível vê-la no palco, ouvir seus gemidos. Muito cedo para a morte conseguir apagar sua presença. Depois pude participar de um happening com a Companhia Corpos Nômades e me senti um violinista muito especial por estar transitando e sendo embalados por aqueles corpos artísticos que também se tornaram parte de mim e do violino.
Depois disso tudo faço com que as palavras durmam e sonhem com a dança.
Hoje quero um palco mudo.
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