Mais uma noite que fui ao Clube Azul, mais um noite que perdi... não perdi. Pedi sim para que desta vez fosse algo além de tanto álcool e 300 caras malucas me olhando. Caras malucas tão conhecidas. Eles cheiravam a porão. Já na alta madrugada aconteceu o fenômeno de sempre e eu já tão chapado que confundia as coisas. Só lembro bem de estar com a cara na mesa enquanto a galera desaparecia discretamente por um lado que não era a saída. Sumiam por alguma passagem escondida. A música baixava, ninguém arriscava o palco e um som um pouco mais contido vinha debaixo do chão. Era pra lá que todos iam na alta madrugada e nunca me convidavam!
(Este é o primeiro dos três capítulos desta novela que foram publicados ano passado no Fanzine do Goma. Vou publicar os três aqui para dar continuidade ao projeto, depois disso: só os deuses sabem se isso aqui continuará em capítulos ou se adotará outras formas. Tudo que sair no Fanzine estará no blog também, mas o blog pretende ter capítulos adicionais, quem sabe assim a gente não constrói uma novela-jogo?)
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