Foram descobertos pela manhã dormindo num canto da praça.
Primeiro foram alguns moleques que cercaram ávidos o casal nu e ainda adormecido, depois o bêbado da praça começou a atropelar uma cantilena irreconhecível, logo o pipoqueiro, que foi chamar o vendedor de cachorro-quente, que veio seguido de algumas senhoras ruborizadas diante de tão incrédulo despudor.
Em poucos minutos toda a praça transbordava em gargalhadas e insultos, saboreando as delícias do escândalo. O casal acordava lento, ainda tão embriagados um pelo outro que nem puderam fugir e se recompor quando as mãos avançaram sobre eles.
Primeiro foram alguns moleques que cercaram ávidos o casal nu e ainda adormecido, depois o bêbado da praça começou a atropelar uma cantilena irreconhecível, logo o pipoqueiro, que foi chamar o vendedor de cachorro-quente, que veio seguido de algumas senhoras ruborizadas diante de tão incrédulo despudor.
Em poucos minutos toda a praça transbordava em gargalhadas e insultos, saboreando as delícias do escândalo. O casal acordava lento, ainda tão embriagados um pelo outro que nem puderam fugir e se recompor quando as mãos avançaram sobre eles.
E em júbilo de vingança toda a multidão comungou faminta do amor proibido.
(Este conto foi mais um resgate do blog anterior, era o último que não tinha migrado para cá ainda, na imagem o Beijo de Klimt)
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