quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sôdade


Será possível escrever sobre amor sem respirar os velhos clichês?
Dizem por aí que o amor perambula com graça tanto nas canções vadias quanto nos sonetos mais apurados, por enquanto sigo os conselhos de Rilke e não me arrisco assim tolo por um terreno tão espinhoso.
Já que no fundo qualquer coisa aqui é só inquietação...
Fuga desesperada ao impalpável por não ter agora os espasmos de seu corpo inconsciente abraçando minha insônia.



(imagem de Picasso)

Um comentário:

Unknown disse...

Cel,
o Fast Fábula é fabuloso!
gosto muito da proposta, quanta criação!
abraço forte