Quando o menino descobriu a concha ficou intrigado com aquele pequeno objeto que carregava o mar inteiro dentro de si. E tanto o trazia junto ao ouvido que em pouco tempo já percebia claramente o canto das baleias, o movimento dos cardumes e até fofocas de sereias. Maravilhado com aquele pequeno grande mundo que cabia entre as mãos resolveu um dia fazer uma experiência: encostou um diapasão vibrando na ponta mais sensível da concha e mal pôde tomar fôlego diante da torrente de água e peixes.
Seu mundo irrompeu num esplendido maremoto.
(imagem de Phil Clarke)
3 comentários:
E depois? ele ficou mudo?
Abraços
Celso, vim visitar seu blog e fiquei encantada com o cuidado, carinho, capricho com que escreve e coloca as imagens para conversarem... um beijo e que terromotos, maremotos, brisa e calmaria invadam nossos olhos e ouvidos sempre!
lindinho e lidinho esse céu
lindinho mesmo...ai ai
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