sábado, 27 de outubro de 2007

As Maletas de Tulse Luper


Peter Greenway esteve vagando pela Paulista e eu perdi a oportunidade de pelo menos bater um papo com a figura. Quarta-feira fui todo mal intencionado ver sua exposição pela segunda vez. Enfiando nas caixas de Tulse Luper eu esperava encontrar alguma pista onde o cineasta pudesse estar escondido. Cheguei tarde no entanto!
_ Ah, quem vai desmontar a exposição é a equipe dele...
Respondeu a moça de chapéu de marinheiro.
_ E o filme que ele vai filmar aqui em Sampa? Qual produtora? Quero ser figurante, ofereço-me como voluntário, até sirvo cafezinho, ajudo a produção a se entender com a cidade, carrego caixas...
_ Ai, desculpe moço, mas não estou sabendo de nada. Mas na primeira semana da exposição ele estava circulando por aqui, batendo papo com todo mundo, superdisponível!
Bem, de qualquer forma ficou marcada a força e poesia desta belíssima obra, certamente uma das melhores exposições multimídia que já tive o prazer de assistir nesses anos paulistanos. E fico maravilhado em constatar essa tendência de misturar arte e tecnologia em prol de obras arrebatadoras onde podemos sentir, ver, tocar, cheirar (enfim... viver).
Agora, postando aqui a suitcase intitulada Sangue & Nanquim já me sinto fazendo parte dessa série monumental.
Uma mega instalação interativa certamente será a grande arte do futuro!
Boto fé em sua sacralização Peter!