quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mutum

Minha terra tem árvores secas, ipês e tucanos, as vezes se avista um buriti disfarçado de palmeira.

Nesse tempo de fim de seca o rio segue seu curso alheio aos banhistas, trazendo seus bichos e lendas tão perto que podemos apanhar com as mãos.

E vêem-se tantos tucanos que nem há mais espanto com seus voos e seu cantar grave de matraca.

Já a sucuri enrolada na rede de pesca é uma surpresa: A lendária anaconda comedora de gente espera pacífica que a salvem desta enroscada.

Afinal ela ainda é jovem e pequena, apenas tentava comer umas capivaras noite afora... Este é meu pai devolvendo a pesca exótica ao rio...

que segue...


(Todas essas fotos foram tiradas por minha mãe em nosso rancho na beira do Rio Grande, divisa de Minas com São Paulo, são fotografias de dias diferentes. Neste feriado tive muito sol, água fresca, parentes e pães-de-queijo.)